A ESCOLA COMO ESPAÇO SÓCIO - CULTURAL

MINHA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

     Como todos os estudantes que passam por todo o processo educacional nas escolas, desde a alfabetização até o ensino médio, minha educação básica foi marcada com momentos muito bons, porém, vergonhosos, considerando que eu era extremamente tímida e, por isso, passava por momentos delicados em dias de apresentações, leituras, explicações, etc... com o passar dos anos fui me soltando e os momentos de interações já não mais me assustavam como antes. O fato de eu ter mudado várias vezes de escola me fez passar por diversos professores, cada um marcou de uma forma diferente, mas os que mais me vêm na memória são aqueles que me admiraram pela sua simplicidade de ensinar, com uma linguagem leve e até divertida, alguns, apesar da seriedade e tradicionalismo também me admiravam, afinal, todos eram competentes e gostavam do que faziam. Enfim, cada qual me influenciou de certa forma, não só por pensar na possibilidade de fazer o que eles faziam mas também pela maneira de exercerem a profissão, com vontade e dedicação. 
      No meu momento atual, como estudante de ensino superior no curso de pedagogia, sinto que estou sendo alertada para os desafios da profissão docente, mas não o suficiente para saber como agir em diante deles, pois a complexidade que envolve o processo de ensino e aprendizagem está cada vez mais evidente e apresenta vários empecilhos na sua prática, isso me deixa insegura ao ter que enfrentar uma escola, uma sala de aula, alunos bem diferentes um do outro, os pais e as exigências profissionais. O próprio texto "A escola como espaço sócio - cultural" discute sobre como a escola apresenta o modo como a sua estrutura influência todas as pessoas que a frequentam, ou seja, tudo é um fator que irá interferir positiva ou negativamente no ensino em suas situações de conflitos e resoluções. 
   A observação referida no texto é de grande serventia para o esclarecimento de como funciona realmente o espaço escolar com seus múltiplos sujeitos interagindo entre si o tempo todo, alguns de forma saudável, outros nem tanto. A maneira como o autor descreve os acontecimentos, desde a hora em que o sinal toca para a entrada dos alunos até o momento da saída, nos faz enxergar coisas que passam ocultas pelos olhares das pessoas que estão em volta, o que acaba gerando uma falta de conhecimento sobre as reais necessidades desses alunos, as revoltas, as implicações, limitando a escola apenas a ser uma transmissora de informações. Assim, não se trabalha a amplitude da escola, não se aproveita do que os alunos tem a oferecer de conhecimentos próprios , de opiniões, nem o que a escola tem a oferecer como um espaço interativo e proveitoso a tornando - a chata e sem significado. Portanto, eu seguiria um modelo de observação como esse para identificar as realidades das escolas em seu funcionamento diário em que somente se dá pelas diversas relações sócio - culturais existentes dentro dela. 
       Até a próxima postagem.😉

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